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INTRODUÇÃO

O Homem pode-se expôr a determinadas neurotoxinas, através da ingestão de alimentos ou águas contaminados por estas. Esta exposição humana é, sem dúvida, um risco grave para a saúde humana.[1]

Ao longos dos anos, têm sido reportados por todo o Mundo casos de envenenamento por toxinas de marisco paralisantes (PSP), apesar de hoje em dia, graças à implementação de medidas preventivas e de controlo, estes eventos tenham diminuído.[2] Estes envenenamentos são provocados pelo consumo de alimentos ou águas contaminadas por toxinas de marisco paralisantes (PSTs), onde estão inseridas a saxitoxina e os seus derivados.[3] Estas são produzidas por via de microorganismos dinoflagelados dos géneros Alexandrium, Gymnodinium e Pyrodinium, em ambiente marinho, e por diversas cianobactérias de água doce, que por bioacumulação em bivalves e peixes, e subsequente passagem a partir da cadeia alimentar, conduz a doenças humanas potencialmente fatais. [2,3] Os sintomas típicos destas intoxicações passam pelo formigueiro ou dormência em redor dos lábios e face, dor de cabeça, falta de coordenação e fraqueza muscular. Porém, em casos fatais, a insuficiência respiratória é a causa de morte.

Assim, de forma global, tendo em conta ainda os cerca de 2000 casos de PSP humano, por ano, com 15% de taxa de mortalidade, é necessária uma pesquisa mais aprofundada sobre a prevenção, diagnóstico e previsão de exposição humana aguda e crónica às PSTs.[1,2].

 

© 2014 por Ana Carolina Vasconcelos, Ana Luísa Vieira e Joana Couto

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